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A amputação da cauda
A CAUDA NOS CARNÍVOROS
Muitos mamíferos possuem no apêndice caudal um órgão suplementar de forma e estrutura muito diversas, que realiza funções complementares ao resto das extremidades ou, como no caso dos esquilos e de alguns primatas, de autêntico "balanço", que equilibra os movimentos e saltos destes animais. Na família dos canídeos a cauda costuma ser longa, robusta e bem coberta de pêlo, sendo um verdadeiro "semáforo" da comunicação intraespecífica. O cão, descendente mais ou menos direto do lobo, sofreu seleção genética por parte do homem, o que permite, na atualidade, contar com um elaborado número de raças aptas para diferentes funções: caça grossa, acosso, guarda, defesa, pastoreio, etc. Certas tarefas delegadas a raças caninas específicas em ambientes determinados exigem que os animais careçam de cauda, e, de fato, o cuidado dos criadores conseguiu que este apêndice se reduzisse ou falte em muitas variedades, mas em outras deve ser amputado poucos dias após o nascimento do filhote. Esta exigência, que muitas pessoas supõem mais estética que operativa, é absolutamente necessária. Conhecemos o caso de um bom caçador que adquiriu um braco cujo pedigree exigia o corte do apêndice caudal mas que, no entanto, considerou lógico não submeter o animalzinho à operação, pensando que era algo antinatural privá-lo de algo que a natureza tinha-lhe concedido, e, quando o cão cresceu e começou a caçar, as terríveis feridas que se produziram ao roçar a forte cauda nos arbustos exigiram a amputação a uma idade inadequada, com os problemas de cicatrização conseqüentes. Este exemplo pode ser extensivo a outras raças, que, pelo seu temperamento, utilização e características requerem esta pequena correção cirúrgica.
TÉCNICAS E MOMENTO DA AMPUTAÇÃO
Seja qualfor seja a raça que tenha de ser operada, esta intervenção será realizada sempre pelo veterinário correspondente, quando os cãezinhos contam unicamente com uns dias de idade. Desta forma, quase não sentem o trauma e a sua cicatrização não costuma trazer nenhuma dificuldade. A cauda "curta", segundo os pedigrees do dobermann, boxer, rottweiler ou schnauzer, por exemplo, se seciona entre a primeira e terceira vértebras, aproveitando a união entre qualquer uma delas. O médico rapa os pèlos da zona, em primeiro lugar, e aplica uma injeção de anestesia local. Com um bisturi afiado efetua uma incisão circular na carne uns milímetros por cima da união intervertebral com um corte seco, para separar a mesma. A secção da artéria pode produzir uma leve hemorragia, que se contém com um ponto de sutura. Desinfetada a ferida com um anti-séptico e fechando os bordes carnosos da mesma com um ponto, não costuma ser necessário colocar apósitos. Após a operação, os filhotes são devolvidos à mãe e somente deveremos vigiar o estado da cicatriz, que em poucos dias se fecha completamente. Efetuar nós mesmos esta simples amputação é um erro de conseqüências imprevisíveis, pois, no melhor dos casos, em que não se produzam danos irreversíveis aos animaizinhos, podemos deixar feridas que sempre mostrem o coto, como de fato se observa em vários exemplares. A técnica do cordel para estrangular a circulação sanguínea e o posterior "golpe de formão" deve ser abandonada, confiando sempre num cirurgião-veterinário em exercício.
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